Buenos días la casa de Gobierno


Começamos o dia na Casa Rosada, em poucos minutos os portões se abririam para visitações. Fotografamos do lado de fora. Com os guardas, fontes, jardins, praça. Tudo. A visita guiada é gratuita. Guardas acompanham os grupos com explicações patriotas e incompreensíveis, falam num castelhano rápido em que as palavras estão cada vez mais para dentro e as salivas cada vez mais para fora. A casa é muito bonita, vale a pena visitá-la, ela é sede do governo argentino desde 1873 e possui em seu interior muita história. Dizem que há uma troca de guarda a cada 2 horas, não tive o privilégio de presenciar este ritual. Mas certeza que a comparação com a de Londres seria inevitável, apesar de ilógica. Me encantei mesmo com os lustres e o Salón Blanco, onde o presidente (no caso a presidente), recebe outros representantes. Logo na entrada um quadro de uns 1x2m da Evita, todo feito de moeda nacional. 

Plaza de Mayo: ponto de encontro de mães
Todos sabemos dos constantes encontros de mães que lutam para encontrar filhos desaparecidos, um rito que começou com aquelas outras mães que ali, até hoje, protestam e buscam respostas pelos filhos perdidos no período da ditadura. Esse fato é conhecido mundialmente. Na verdade, todo o povo argentino é bem reconhecido por ser um povo que protesta. Ao redor da Plaza de Mayo, temos o museu do Cabildo e a Catedral Metropolitana. Fomos em ambos. O primeiro, não recomendo. A entrada é simbólica, apenas $1, porém, é tempo perdido. Não achei nada que pudesse atrair a atenção. Objetos antigos e poucos, da época da independência, todos conservados em poucos metros quadrados de uma casa antiga. A Catedral, no entanto, é muito bonita, grande e de uma arquitetura que me lembrava algumas contruções romanas ou gregas, possui um belíssimo órgão e é onde repousa o túmulo do general San Martín, líder da independência. Nossa visita foi rápida, havia missa naquele momento e achamos melhor não atrapalhar. Temos ainda ao redor, o Banco  de la Nación, em um prédio que chama atenção logo a primeira vista. Dalí seguimos pela Avenida de Mayo. Nessa avenida se concentra alguns pontos turísticos da cidade e é impossível caminhar sem olhar para o alto, observar a arquitetura que se assemelha bastante com a francesa. É ali também que está o famoso Café Tortoni, o mais tradicional da cidade.

O Café mais tradicional de Buenos Aires
É também o mais famoso, frequentado por grandes escritores e grandes nomes da cultura local. Inaugurado em 1858, ainda possui um ar dos cafés franceses, decoração com espelhos, lustres e abajours e todos utensílios antigos reservado ao estilo da época. Possui uma pequena sala com fotografias e objetos que relembram a história do lugar. E também um pequeno teatro denominado Alfonsina, em homenagem a poetisa e atriz argentina. Ali acontecem shows de tango somente durante a noite e costuma custar em torna de $70. Fomos até lá nos informar a respeito. A programação da noite já estava determinada. Em cima do café está a Academia Nacional del Tango. Continuamos pela Avenida de Mayo até cruzarmos a 9 de Julio. O engraçado neste episódio, que na verdade no momento nem foi tão engraçado assim, foi que eu atravessei a avenida e todos ficaram para trás, o sinal estava se fechando. Do outro lado um rapazinho de rua ficava me pedindo minha câmera pra tirar uma foto minha. E eu sozinha, dizendo que não com a cabeça, mas ele insistia. Por alguns momentos senti medo. E olha que meu celular nem tinha sido furtado ainda. 

Retomemos. Ainda Seguindo pela Av. de Mayo, passamos pelo Palacio Barolo que é um prédio com uma arquitetura inspirada na obra "A Divina Comédia", de Dante e continuamos até chegar a Plaza del Congresso. Ao redor desta praça encontramos feira de livros usados, mendigos, muitos pombos e inclusive uma barraquinha que vendia comida para as Palomas. Ah! Claro! E também o Congresso de la Nación, a sede do Poder Legislativo. Geralmente ele se encontra aberto para visitações e com entrada gratuita, neste dia estava fechado.

A fome apertou. Passamos em um supermercado e compramos algumas guloseimas para a caminhada do resto do dia, masm como não poderia deixar de ser - e pretendo transformar isso em pauta - passamos no Mc Donald's. É sempre uma ótima saída. Há sempre algum snduíche que se diferencia e há pratos ou ingredientes típicos da região. Para quem pensa que o Mc é o mesmo em qualquer parte do mundo, errou. Vale a pena tirar um dia e degustar. e para aqueles que pensam que o preo também é padrão, errou novamente. Paguei em um Triple Mac, que é um combinado, tamanho médio, apenas $15,50. 

Obelisco, Futebol, Colòn e Bairro Retiro
Voltamos para a Av. 9 de Julio, resolvemos fazer uma pausa em frente ao Obelisco. Descanso, fotos, e um momento para observar. Enquanto recuperávamos o fôlego a torcida do Independente passava fazendo barulho e escoltada sob proteção da polícia.



Foto 1:
Foto 2:
Foto 3:  
Foto 4:
Foto 5:

... texto em construção... 

Comentários

Ellen disse…
Humm !!! Tomamos o melhor chocolate do mundo no Cafe Tortoni, da ate saudade. Muito bom o post, completissimo.
Bjs
Lilian disse…
Cristina, estou morrendo de curiosidade de saber como terminou a aventura. Seu celular foi furtado? Como assim? Achei BsAs tão segura...
Estou aguardando.
Bjs

Postagens mais visitadas deste blog

A Irlanda um pouquinho mais perto de BH

Novo nome, endereço novo, novas viagens, vida nova!

Não economize nas ligações para a família